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A vida a dois introduz uma nova responsabilidade: o planejamento financeiro.
Aproveitando o clima de dia de namorados, falar sobre dinheiro, receitas, despesas, metas e investimentos também deve fazer parte da rotina de um casal. Afinal, a transparência sobre a vida financeira pode evitar diversas situações de conflito, além de ser um sinal de confiança e parceria.
Uma pesquisa* realizada em 2021 por uma fintech mostra que 25% dos entrevistados fazem compras escondido do parceiro(a) ao menos uma vez por ano, sendo que 15% afirmam que a omissão é um hábito praticado ao menos uma vez por mês.
O companheirismo e a lealdade são requisitos básicos para manutenção de um relacionamento saudável – no entanto, segundo essa pesquisa, 31% dos casais não realizam nenhum controle de suas finanças e apenas 35% controlam os gastos juntos. Com isso, conclui-se que o plano financeiro, seja ele feito pelo casal ou individualmente, ainda é uma dificuldade para a maioria das pessoas.
Não existe receita pronta ou alguma prática que levará à perfeição, mas conseguir vencer o desafio de criar o hábito de organizar as finanças a dois, chegando a uma alternativa que funcione para ambos, trará apenas benefícios para o dia a dia e até para o futuro do relacionamento.
Confira algumas dicas:
Saber a renda de cada um;
Combinar a divisão das despesas;
Ter uma reserva para compras individuais;
Manter um controle financeiro;
Definir objetivos financeiros comuns;
Ter controle sobre o orçamento, respeitando o padrão de vida;
Agir em parceria.
A situação fica ainda melhor se esse equilíbrio é construído desde cedo dentro do relacionamento, aprendendo a economizar juntos para um objetivo em comum, como um passeio diferente ou uma viagem pequena. Não importa o que seja, desde que haja diálogo e seja definida uma estratégia adequada e justa para ambos.
Quando falamos sobre investimento, alguns casais preferem unir as contas, enquanto outros já avaliam que é muito melhor manter tudo separado. Esses detalhes podem ser definidos entre o casal, de acordo, inclusive, com as características e afinidades de cada um: quem é mais gastador ou poupador; quem se interessa mais por finanças; quem tolera maior risco na hora de investir etc.
O mais importante é que haja divisão das responsabilidades, com cada um arcando com determinados pagamentos e também investimentos. É possível, por exemplo, que o casal escolha investimentos com nível de risco e composição diferentes (diversificando os investimentos), opte por tabelas de tributação diferentes – de forma a utilizar o melhor de cada uma, faça a melhor utilização possível dos benefícios oferecidos pelo emprego de cada um, dentre outros.
Independentemente das responsabilidades assumidas, é essencial que o poupador fique responsável por gerir, mas sem assumir tudo sozinho. Ambos precisam participar desse controle, com base no planejamento financeiro que estabeleceram. Assim, tudo flui melhor e maiores são as chances de prosperar e ter um presente e um futuro mais tranquilos!